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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

UFAM Cria Aplicativo com Tecnologia Similar ao Netflix e Youtube

TECNOLOGIA

Show unnamed  2 A ferramenta, já disponível na Play Store, será usada para publicação e consumo de conteúdos multimídia gerados pelos professores do Instituto de Computação da Ufam.Com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), pesquisadores do Instituto de Computação (IComp) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) criaram o aplicativo “ICompTV”, uma tecnologia similar à do Youtube e da Netflix que será usada para publicação e consumo de conteúdos multimídia gerados pelos professores do Icomp e já está disponível na Google Play.
Segundo o coordenador do estudo, professor e doutor em Ciências da Computação, César Melo, o ICompTV é resultado de um esforço que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos três anos no Icomp com foco em pesquisas relacionadas à transmissão de vídeos pela Internet.  A pesquisa contou com a participação de três estudantes de graduação, dos cursos de Engenharia da Computação, Sistemas de Informação e Ciências da Computação, e de dois alunos de mestrado e doutorado em Informática, ambos da Ufam.
Conforme César Melo, um dos principais resultados da pesquisa é o domínio da tecnologia Streaming Adaptativo, que é uma forma de transmitir vídeo baseado na capacidade de transmissão da rede que o usuário está conectado. A tecnologia é similar à usada por grandes distribuidores de vídeo, como o Youtube e a Netflix.
“A forma mais simples de entender a tecnologia é você imaginar que cada pessoa tem um plano de dados e, esse plano de dados tem seu limite de transferência. O aplicativo é capaz de perceber qual é o plano, ou seja, qual a velocidade que está disponível em determinado instante, e usar essa velocidade para transmitir a melhor imagem que não ‘travaria’ o aplicativo. Ao longo da sessão, a tecnologia vai alterando de acordo como que está acontecendo com a rede de dados”, explicou o estudioso.
O pesquisador completa que a tecnologia é uma evolução de outras ideias implementadas em anos anteriores, quando o usuário escolhia a qualidade que ele queria e isso “travava” a transmissão. De acordo com o professor, o conhecimento adquirido ao longo dos anos e o domínio da tecnologia permite que outras instituições do Amazonas também utilizem o aplicativo para transmissão de conteúdo multimídia.
“Como nossa proposta era demonstrar a aplicação da tecnologia, nós implementamos conteúdos do Icomp e criamos o piloto ICompTV, mas a forma como a tecnologia foi desenvolvida permite a utilização por outras instituições de forma customizada. Em outras palavras, eu poderia ter a UfamTV, a SeducTV. Qualquer instituição que gere conteúdo digital poderia utilizar a plataforma”, disse César.
Foco no aprendizado
Para o professor da Ufam, a vasta variedade de vídeos disponibilizados na Internet dificulta a utilização de materiais multimídia no ensino e aprendizagem. Nesse sentido, o aplicativo, ao reunir o conteúdo em um só lugar, se torna uma ferramenta importante para consolidação do uso dos conteúdos multimídia na formação do aluno. “O aluno tem que encontrar dentro desse universo de coisas o que é mais importante para ele, e, muitas vezes ele se perde nessa busca. A ideia é concentrar os assuntos relacionados e, que partir disso, o aluno tenha mais facilidade de acesso aos conteúdos”, ressalta César Melo.
Como funciona
O professor explicou que o ICompTV funciona como outros aplicativos. O usuário precisa acessar a loja Google Play, baixar e instalar o aplicativo. Automaticamente, o usuário terá acesso direto e gratuito a todos os conteúdos da plataforma. Ele destacou que o acesso é permitido para alunos e não alunos da Ufam.
“Ao executar o aplicativo, o usuário vai encontrar a lista de vídeos, a playlist – conjunto de vídeos relacionados – conteúdo de canais que seria o agrupamento de disciplinas, por exemplo. Ele também poderá pesquisar por meio de palavras-chaves. Qualquer usuário pode acessar a plataforma, mas para interagir será preciso fazer um cadastro simples, com nome e e-mail”, disse Melo.
Por Acrítica.com
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