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sábado, 27 de agosto de 2016

Empresa desenvolve prótese para criança que nasceu com má formação do Braço

BRASIL


A pequena Maria Luiza Scheidegger tinha o sonho de poder andar de bicicleta. Aos três anos, a menina que nasceu com uma má formação não identificada pelos médicos impossibilitando o crescimento correto de um dos seus braços poderá, agora, finalmente realizar seu desejo por meio de uma prótese desenvolvida no Laboratório Aberto do SENAI.


A peça é fruto da iniciativa da 3D Lopes, empresa especializada em prototipagem rápida instalada no espaço de empreendedorismo do Sistema FIEMG e participante de programas de incentivo à inovação como o Edital SESI/SENAI e Sebraetec.

A ideia da fabricação da prótese surgiu de um encontro inusitado. “Meu pai encontrou com a Maria Luiza e sua família no Mercado Central, em Belo Horizonte. Ele viu a Malu e disse aos pais dela que a minha empresa trabalhava com impressoras 3D e que seria possível fabricar uma prótese para ela assim,” conta Daniel Lopes, engenheiro mecânico e fundador da empresa.


Segundo o jovem, todo o processo foi muito rápido e em menos de um mês após o encontro, a peça foi pensada, fabricada e entregue. A prótese é feita de PLA (poliácido lático), um bioplástico feito a partir da extração do álcool do milho e que, além disso, é mais forte e mais leve que o plástico comum. A peça é baseada no Hitch Arm, iniciativa criada nos Estados Unidos para popularizar e dar acesso a projetos de próteses gratuitamente.


Outro aspecto importante é o baixo custo de produção. “A impressora 3D foi muito importante para reduzir o custo e o acesso a um equipamento como esse. A ideia é que a Maria Luiza troque de peça uma vez a cada ano devido ao seu crescimento. Colocando os custos de mão de obra e material cada prótese igual a essa sairia por volta de mil reais. Hoje, uma peça convencional não sai por menos de doze mil,” pontuou Daniel Lopes.


Já Patrícia Scheidegger, mãe de Maria Luiza, ressalta o impacto que o presente trará para a vida da filha. “Até pelo custo de um equipamento como esse e como ela ainda iria crescer muito, não chegamos a olhar uma prótese para a Malu. Mas agora com a nova peça e após o período de adaptação, garanto que ela vai se sentir mais a vontade e mais segura.” Ela ainda brinca, “garanto que vou ter mais trabalho daqui em diante”.


Por Em.com.br


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